Prendem-se
Como brancos fantasmas sonolentos
Monstros soturnos deslizando lentos
Devagarinho, em misteriosos passos
Prende-se a luz em languidos cansaços
Ergue-se a minha cruz dos desalentos
Poeiras de crespúsculos tristonhos
Lembram-me o fumo leve dos meus sonhos
A névoa das saudades que deixaste
Hora em que a tua boca me beijou