Artur Ribeiro / Pedro Rodrigues
Repertório
de Conceição Tavares
Há
fumo nos olhos meus
Mas hoje não quero abrir
Meus olhos, enquanto canto
A partir do teu adeus
Eu vou chorando a fingir
Que o fumo è causa do pranto
Fumo nos olhos cerrados
Olhos tristes de quem reza / De quem reza um fado triste
Meus olhos habituados
A chorarem de tristeza / Desde quando tu partiste
Assim de fumo tão cheios
Meus olhos são dois patetas / Que para castigo meu
Andam a contar anseios
Os anseios de poetas / Que são tristes como eu
Meus olhos, enquanto canto
A partir do teu adeus
Eu vou chorando a fingir
Que o fumo è causa do pranto
Fumo nos olhos cerrados
Olhos tristes de quem reza / De quem reza um fado triste
Meus olhos habituados
A chorarem de tristeza / Desde quando tu partiste
Assim de fumo tão cheios
Meus olhos são dois patetas / Que para castigo meu
Andam a contar anseios
Os anseios de poetas / Que são tristes como eu