Marquês de Vale Flor / Frederico de Brito *fado da azenha*
Repertório de Rodrigo
Como réu das minhas culpas
Só no tribunal de Deus
Eu poderei ser julgado
Vocês, pessoas adultas
Com corpo e alma de ateus
Sabem lá o que é pecado
A ninguém dou o direito
De me poder condenar / Ou de me negar o céu
Mas se acaso sem defeito
Alguém me quiser julgar / É mais pecador do que eu
Tendo por lei o egoísmo
Está tão cega a humanidade / Que já nem tem coração
E talvez por atavismo
Nunca vi, só por bondade / Alguém dar a outro, a mão