Repertório de António Pinto Basto
Na tasca da Marinela
Canta-se o fado vadio
E eu canto ás vezes com ela
E eu canto ás vezes com ela
Fadinhos ao desafio
Serve ás mesas com tal proa
Serve ás mesas com tal proa
Mas nunca vai na cantiga
Muitos dizem que ela é boa
Muitos dizem que ela é boa
Que ela é boa rapariga
Um caldo verde
Um caldo verde
E uma rodela de chouriço
Venha lá isso, venha lá isso
Mais um pastel de bacalhau
Venha lá isso, venha lá isso
Mais um pastel de bacalhau
Mas bem quentinho
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha de lá o canjirão
Venha de lá o canjirão
Desse bom vinho
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha lá isso
E enquanto o vinho escorrega
E o caldo verde fumega
Vai um fado trinadinho
E enquanto o vinho escorrega
E o caldo verde fumega
Vai um fado trinadinho
Que hoje a malta é do castiço
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha lá isso
Sózinha, a Marinela
Sózinha, a Marinela
Nunca se vê namorar
Se alguém se mete com ela
Se alguém se mete com ela
Diz que sim, mas a brincar
Se há conversas atrevidas
Se há conversas atrevidas
Ela não acha piada
E ali, sem meias medidas
E ali, sem meias medidas
Corre com tudo á estalada