Repertório
do autor
Esta
vida são dois dias - sem fulgor
Dia sim e dia não - simplesmente
Dizer sim ao coração - com ardor
Não nos traz sempre alegrias - certamente
O silêncio é quase tudo - é dourado
É a voz que não se cala - sem gritar
Mesmo sendo sempre mudo - tão calado
É quem mais me escuta e fala - sem falar
Tanto rio vai ser mar - de imensidão
Quando ao mar se for render - despojado
Tanta estrada por pisar - tanto chão
Tanto tempo por viver - triste fado
No mar alto desta vida - fugidia
Há dois ventos por jornada - frente a frente
A amargura da partida - que agonia
E o desejo da chegada - tão ardente
O amor é coisa incerta - apressada
Mas que nos pode acertar - e seduzir
É a porta sempre aberta - escancarada
Que o destino há-de fechar - ou reabrir
Dia sim e dia não - simplesmente
Dizer sim ao coração - com ardor
Não nos traz sempre alegrias - certamente
O silêncio é quase tudo - é dourado
É a voz que não se cala - sem gritar
Mesmo sendo sempre mudo - tão calado
É quem mais me escuta e fala - sem falar
Tanto rio vai ser mar - de imensidão
Quando ao mar se for render - despojado
Tanta estrada por pisar - tanto chão
Tanto tempo por viver - triste fado
No mar alto desta vida - fugidia
Há dois ventos por jornada - frente a frente
A amargura da partida - que agonia
E o desejo da chegada - tão ardente
O amor é coisa incerta - apressada
Mas que nos pode acertar - e seduzir
É a porta sempre aberta - escancarada
Que o destino há-de fechar - ou reabrir