Francisco
Nicholson / Eugénio Pepe
Repertório
de Maria da Fé
O
vento do norte, do norte soprava
O norte era frio, o vento gelava
Um rasto da esperança do norte soprava
E a gente partia, gelada, gelada
O vento do norte, na alma zunia
Com o norte na alma, o homem partia
O norte era a sorte dum sonho frustrado
E o homem seguia gelado, gelado
O norte é a sorte
Um rasto da esperança do norte soprava
E a gente partia, gelada, gelada
O vento do norte, na alma zunia
Com o norte na alma, o homem partia
O norte era a sorte dum sonho frustrado
E o homem seguia gelado, gelado
O norte é a sorte
A sorte ou a morte
Caminhando ao norte
Caminhando ao norte
O norte é voltar;
O vento do norte
O vento do norte
Tão frio tão forte
O vento do norte
O vento do norte
A mãe a chorar;
Não chores, não chores
Não chores, não chores
A sorte é o norte
A sorte é partir
A sorte é partir
E o norte é voltar
O vento do norte, do norte soprava
O norte era frio, a gente chegava
O resto da esperança, teimosa aparecia
E um homem chegando, sorria sorria
Há sempre uma esperança virada p'ró norte
O norte é a vida, para trás é a morte
Há sempre uma estrela num pouco de azul
E o norte dos fortes é norte ou é sul
O vento do norte, do norte soprava
O norte era frio, a gente chegava
O resto da esperança, teimosa aparecia
E um homem chegando, sorria sorria
Há sempre uma esperança virada p'ró norte
O norte é a vida, para trás é a morte
Há sempre uma estrela num pouco de azul
E o norte dos fortes é norte ou é sul
O norte é a
sorte
A sorte ou a morte
A sorte é viver
A sorte é viver
Viver é lutar;
O vento do norte
O vento do norte
Zunia, zunia
O homem sorria
O homem sorria
A mãe a chorar
Não chores, não chores
Não chores, não chores
A sorte é o norte
A sorte é saber
E o norte é voltar