Letra e música de João Gil
Repertório
de Tony de Matos
Parei
na aragem do vento
Nem sempre é má companhia
Sentir solidão cá dentro
Há muito que não sentia
Buscar o olhar de alguém
Sabendo que é numa altura qualquer
Mesmo arriscando o desdém
Já não me faz estremecer
Mas logo com passo de largo
Tinha de me fazer frente
Alguém que desse um recado
Ao meu coração dormente
Riscasse do meu passado
Sabendo o que é que ensombra o presente
Alguém que desse um recado
Ao meu coração dormente
Engracei com o modo como sorria
Com a força com que sentia
Os desenhos da calçada
Engracei com outras coisas, não sei
E nem me perguntem se olhei
Que hei-de fazer ? Engracei
Contas à vida não faço
Sentir solidão cá dentro
Há muito que não sentia
Buscar o olhar de alguém
Sabendo que é numa altura qualquer
Mesmo arriscando o desdém
Já não me faz estremecer
Mas logo com passo de largo
Tinha de me fazer frente
Alguém que desse um recado
Ao meu coração dormente
Riscasse do meu passado
Sabendo o que é que ensombra o presente
Alguém que desse um recado
Ao meu coração dormente
Engracei com o modo como sorria
Com a força com que sentia
Os desenhos da calçada
Engracei com outras coisas, não sei
E nem me perguntem se olhei
Que hei-de fazer ? Engracei
Contas à vida não faço
Nem outras coisas não fiz
Se è para viver feliz
Se è para viver feliz
Então não faço o recato
Das coisas que eu aprendi
Das coisas que eu aprendi
Sabendo que é
P'ra enfrentar a paixão
P'ra levar a tentação
P'ra levar a tentação
A terras que um dia eu vi
Tem graça, que enquanto o sonho
Tem graça, que enquanto o sonho
Demora tempo a passar
Também os anos demoram
Também os anos demoram
A fazer-nos acordar
Também a aragem do vento
Também a aragem do vento
Que às vezes nos faz parar
Também os anos demoram
Também os anos demoram
A fazer-nos acordar