João de Freitas /
Alfredo Correeiro *marcha do correeiro*
Repertório
de Júlio Peres
A Rosa cantava o fado
Mas o fado afadistado
O que nasceu na viela
E um fidalgo de samarra
Tocava a sua guitarra
Muita vez, em casa dela
Sua voz era o lamento / Nascida no sofrimento
O que nasceu na viela
E um fidalgo de samarra
Tocava a sua guitarra
Muita vez, em casa dela
Sua voz era o lamento / Nascida no sofrimento
Da sua grande paixão
Pois ela quando cantava / Parecia até que rezava
Pois ela quando cantava / Parecia até que rezava
Em fervorosa oração
Todos gostavam da Rosa / Por ser crente e ser bondosa
Todos gostavam da Rosa / Por ser crente e ser bondosa
Como fada benfazeja
E na rua onde morava / Assim que ela passava
E na rua onde morava / Assim que ela passava
Diziam: bendita seja
Um dia a Rosa partiu / Há quem diga que fugiu
Um dia a Rosa partiu / Há quem diga que fugiu
Com o fidalgo afadistado
Desde então nessa viela / Nunca mais souberam dela
Desde então nessa viela / Nunca mais souberam dela
Nem se cantou mais o fado