Tiago
Torres da Silva / Raul Pereira *fado zé grande*
Repertório
de Cristina Nóbrega
Talvez
a solidão se torne um mito
Para
aqueles que se entregam à saudade
Pois
se uma tem um pouco de infinito
A
outra tem um quê de eternidade
A
solidão não sabe de quem gosta
Por
isso é que elas andam sempre juntas
Porque
uma é a pergunta sem resposta
E
a outra é a resposta sem pergunta
Mas
é com a saudade que me entendo
Porque
ela se apaixona só por quem
Descobre
em cada verso que vai lendo
Que
a solidão não gosta de ninguém
Não
sei porque é que vai baixando a voz
Nem
sei porque é que esconde o que revela
Mas
sei que se ela diz gostar de nós
Já não aceita que gostemos dela