Mário Rainho / Eugénio
Pepe
Criação de Filipa Cardoso *revista: Lisboa amor perfeito*
Criação de Filipa Cardoso *revista: Lisboa amor perfeito*
Andava desconfiada
Que ele me saía de casa
Quando eu já estava deitada É que ele me batia asa
Um dia, de olhar cerrado
Um dia, de olhar cerrado
Deixei-o sair da cama
Segui-o em passo apressado
Segui-o em passo apressado
E vi que o meu fado
Foi para Alfama
Eu não me chame Lisboa
Se o deixo à toa... a fadistar
Uma mãe sempre perdoa
Mas o menino... anda a abusar
Eu não me chame Lisboa
Muito que doa... vê-lo amuado
Porque mais, que ser bairrista
Que ser fadista... sou mãe do fado
Morámos na Mouraria
Foi para Alfama
Eu não me chame Lisboa
Se o deixo à toa... a fadistar
Uma mãe sempre perdoa
Mas o menino... anda a abusar
Eu não me chame Lisboa
Muito que doa... vê-lo amuado
Porque mais, que ser bairrista
Que ser fadista... sou mãe do fado
Morámos na Mouraria
Aí, bem o controlava
Quando de casa saía
Quando de casa saía
Logo o meu fado encontrava
Pra não armar um sarilho
Pra não armar um sarilho
E antes que o perca de vista
Vou cantar com o meu filho
Vou cantar com o meu filho
Fado, com estribilho
Numa revista
Numa revista