Carlos Conde / Pedro Rodrigues
Repertório de António Jorge
Quem não gostar de me ver
Na modéstia do trajar
Não me tente deprimir
Nunca deixei de comer
P’ra ter vaidadeem mostrar
Certo luxo no vestir
Sei que a riqueza é um bem
Mas eu prefiro a alegria / Que por vezes me rodeia
Não tenho inveja de quem
Traz a barriga vazia / P’ra ter a carteira cheia
Os que mostram grande aumento
Sem ter norma definida / Vivem de artes, de segredos
Não sacrifico o sustento
Nem deixo o prazer da vida / P’ra ter brilhantes nos dedos
Dispenso, não quero ter
As prosápias de grandeza / Nem as fortunas sem fim
Um dia, quando eu morrer
Basta que deixe a riqueza / Que me deixaram a mim
Trajo sem mera vaidade
Que o vestir modestamente / Não inspira mal profundo
Eu ando à minha vontade
Ao passo que certa gente / Anda à vontade do mundo
Na modéstia do trajar
Não me tente deprimir
Nunca deixei de comer
P’ra ter vaidade
Certo
Sei que a riqueza é um bem
Mas eu prefiro a alegria / Que por vezes me rodeia
Não tenho inveja de quem
Traz a barriga vazia / P’ra ter a carteira cheia
Os que mostram grande aumento
Sem ter norma definida / Vivem de artes, de segredos
Não sacrifico o sustento
Nem deixo o prazer da vida / P’ra ter brilhantes nos dedos
Dispenso, não quero ter
As prosápias de grandeza / Nem as fortunas sem fim
Um dia, quando eu morrer
Basta que deixe a riqueza / Que me deixaram a mim
Trajo sem mera vaidade
Que o vestir modestamente / Não inspira mal profundo
Eu ando à minha vontade
Ao passo que certa gente / Anda à vontade do mundo