Repertório de Ana Laíns
Não sei dizer como foi que isto foi
Levada ao mar e à deriva de mim
Dei pelas saudades
Barcos tempestades
E o que nos ficou em nada
Nunca supus meu amor, que o perder
Dobrasse a alma de quem sempre diz
As razões do amor
Sabem-se de cor
Como a noite e a madrugada
Dobrei o cabo e à praia me vês
Nas caravelas do meu navegar
Trago a pimenta e o sal das marés
Trago as juras d’amor p’ra te dar
Nunca supus que as palavras de amor
Fossem a água de quem se quer bem
E que o tempo faz
O que eu for capaz
De dizer-te a cada instante
Não quero mais do que o vento e chegar
Mais do que a areia perdida de nós
Quero os meus abraços
Meus e dos teus braços
Eu navegadora errante
Nunca supus meu amor, que o perder
Dobrasse a alma de quem sempre diz
As razões do amor
Sabem-se de cor
Como a noite e a madrugada
Dobrei o cabo e à praia me vês
Nas caravelas do meu navegar
Trago a pimenta e o sal das marés
Trago as juras d’amor p’ra te dar
Nunca supus que as palavras de amor
Fossem a água de quem se quer bem
E que o tempo faz
O que eu for capaz
De dizer-te a cada instante
Não quero mais do que o vento e chegar
Mais do que a areia perdida de nós
Quero os meus abraços
Meus e dos teus braços
Eu navegadora errante