Letra e música de Artur Ribeiro
Repertório de Carlos Ramos
Andei pela Mouraria / Nas tascas de antigamente
Mas o fado estava ausente / Mudou de lá, quem diria
E corri Lisboa inteira / Até encontrar o fado
Porém achei-o mudado / Cantado d’outra maneira
Chorai
fadistas chorai
Como
dizia a cantiga
E se
uma guitarra amiga
Trinar
em tom magoado
Cantai
fadistas, cantai
Com
vossas gargantas roucas
Que
anda o fado noutras bocas
Que
não são bocas p’ro fado
Agora de madrugada / Eu oiço por todo o lado
Noutras bocas, outro fado / Que de fado não tem nada
E choro então o passado / Dos fadistas que morreram
Ouvindo alguns que nasceram / P’ra tudo, menos pró fado