Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO apadrinhado pelo mestre RODRIGO

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AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
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ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO - - -
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
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Fado da defesa

António Calém / José António Sabrosa
Repertório de Maria Teresa de Noronha 
Letra cantada inicialmente na música do Fado José António de Sextilhas (José António Sabrosa) 
e, mais tarde, na música do Fado da Defesa (José António Sabrosa).
Gravada, respectivamente, em disco com o título Fado do Zé António e no EP 
Maria Teresa de Noronha *Avé Maria da Serra* com o título Fado da Defesa, com 
alteração do sexto verso da terceira estrofe e omissão da quarta estrofe.

Lembras-te da nossa rua
Que hoje é minha e já foi tua
Talhada para nós dois?
Foi aberta p’la amizade
Construída com saudade
Pró amor morar depois

Mas um dia, tu partiste
E o vento frio e triste / Varreu toda a primavera
E agora veio o outono
E as folhas ao abandono / Morreram à tua espera

Certas noites, o luar
Traça o caminho no mar / Para chegares até mim
Mas é tão longa a viagem
Que só te vejo em miragem / Num sonho que não tem fim
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Lembras-te da nossa rua?
Letra original extraída do livro do autor editado pela
Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado não foi gravada

Lembras-te da nossa rua
Que hoje é minha e já foi tua / Talhada para nós dois?
Foi aberta pela amizade,
Construída com saudade / Para o amor morar depois

Mas um dia tu partiste
E um vento frio e triste / Varreu toda a Primavera
Agora veio o Outono
E as folhas ao abandono / Morreram à tua espera

Certas noites o luar
Traça o caminho no mar / Para chegares até mim
Mas é tão longa a viagem
Que só te vejo em miragem / Nas sombras do meu jardim

E é nesta rua deserta
Que minha alma então desperta / Só para ver-te passar
Que importa ser a saudade
Que passeia na verdade / Aos olhos do meu sonhar?