Repertório
de Luís Caeiro
Entre
o mar que nos separa
Dos oceanos do mundo
Há uma guitarra que chora
Um canto que se demora
Num grito calado e mudo
Ganhamos este destino
Dos oceanos do mundo
Há uma guitarra que chora
Um canto que se demora
Num grito calado e mudo
Ganhamos este destino
Com caravelas de vento
Rotas de vento à bolina
Mas ninguém nos adivinha
Rotas de vento à bolina
Mas ninguém nos adivinha
As cordas do pensamento
Contam-me os mares da distância
Contam-me os mares da distância
Os segredos dos navios
Das rotas que me apetecem
Lá onde moram os frios
Das rotas que me apetecem
Lá onde moram os frios
Que os marinheiros conhecem
E tu moras tão perto
E tu moras tão perto
Deste mar por mim salgado
Das lágrimas com que te canto
Meu país ganha-me o pranto
Das lágrimas com que te canto
Meu país ganha-me o pranto
Que eu entrego a tanto fado