Alberto Ribeiro / Frederico de Brito
Repertório
de Ivete Pessoa
Vocês
já viram p’raí
Uma senhora importuna
Uma senhora importuna
Chamada
fortuna
Chamada fortuna
Que
anda sempre acompanhada
Doutra senhora mais forte
Doutra senhora mais forte
Que
se chama sorte
Que se chama sorte
Nasceu
na rua da fé
E mora desde criança
E mora desde criança
No bairro da esperança
No bairro da esperança
E
por mais que a gente fale
E por mais que a gente diga
E por mais que a gente diga
Não
liga, não liga
Não liga, não liga
Mas se alguém a
encontrar
Era favor perguntar
Onde vive agora
Onde é que ela mora
A fortuna quando vem
Nunca espera por ninguém
Chega só na hora
Vai-se logo embora
Já
disse a dona calúnia
Que ela é filha do acaso
Que ela é filha do acaso
Mas
não façam caso
Não façam caso
Também
há muito quem diga
Que ela é irmã da cobiça
Que ela é irmã da cobiça
É uma injustiça
É uma injustiça
Que
ela anda um pouco indiferente
Co’a dona felicidade
Co’a dona felicidade
É
uma verdade
É uma verdade
Há
quem diga que o pudor
Quando ela passa, suspira
Quando ela passa, suspira
Mentira,
mentira
Mentira, mentira