Quando a estrada vai comprida
Se torne igual à saudade
Percebemos que a esperança
Não é mais que uma criança
A brincar com a verdade
Dançando ao som duma valsa
Que só eu consigo a ouvir
Moro no peito de quem dança deste jeito
Num sonho mais que perfeito
Que não chega a existir
Onde construo um altar / Cheio de santos e cruzes
São santos em que não creio
Mas é neles que me enleio / Quando se apagam as luzes
Onde um rasto de infinito
Eu sou a chama, sou a chama dessa vela
E só sei que dentro dela