Tiago
Torres da Silva / Miguel Ramos
Repertório
de Mísia
Quando a estrada vai comprida
Quando a estrada vai comprida
E a gente pensa que a vida
Se torne igual à saudade
Percebemos que a esperança
Não é mais que uma criança
A brincar com a verdade
Se torne igual à saudade
Percebemos que a esperança
Não é mais que uma criança
A brincar com a verdade
Vou
para a rua, vou para a rua descalça
Dançando ao som duma valsa
Que só eu consigo a ouvir
Moro no peito de quem dança deste jeito
Num sonho mais que perfeito
Que não chega a existir
Dançando ao som duma valsa
Que só eu consigo a ouvir
Moro no peito de quem dança deste jeito
Num sonho mais que perfeito
Que não chega a existir
Fiz
desse sonho o meu lar
Onde construo um altar / Cheio de santos e cruzes
São santos em que não creio
Mas é neles que me enleio / Quando se apagam as luzes
Onde construo um altar / Cheio de santos e cruzes
São santos em que não creio
Mas é neles que me enleio / Quando se apagam as luzes
Em
cada vela, em cada vela há um grito
Onde um rasto de infinito
Onde um rasto de infinito
Fica de noite a arder
Eu sou a chama, sou a chama dessa vela
E só sei que dentro dela
Eu sou a chama, sou a chama dessa vela
E só sei que dentro dela
Ninguem se atreva a morrer