António
Vilar da Costa / Francisco Carvalhinho
Repertório de Fernanda Maria
Mouraria
que saudade
Das
antigas traquitanas
Que
deram fama ao Timpanas
E
vida e cor à cidade
Junto
da velha tipoia
Encostado
ao candeeiro
Surgia
sempre um pinóia
P’ra
gritar ao boleeiro
Aos toiros
apronta-me essa boleia
A trote que a
praça deve estar cheia
Arranca, nem
que arranques a calçada
Ao romper da
madrugada
Quero estar em
Vila Franca
Quando
a malta regressava
A
horas mortas da estúrdia
Era
tão grande a balbúrdia
Que
a Mouraria acordava
E
ao findar a desgarrada
Tornava-se
a ouvir o brado
Do
pinóia que chamava
Ao boleeiro, ensonado