Repertório de Joana Amendoeira
Alfama banhada pelo sol
A tua luz é divina
Á tua volta envelhece Lisboa
Mas tu, sempre menina
Por ti passam os homens
Mas tu, sempre senhora
Transformas o agora
Transformas o agora
Num passado futuro
E os teus pátios interiores
Que histórias, que amores
E os teus pátios interiores
Que histórias, que amores
Nos poderiam contar
Como a Ribeira do Porto
Tem concerteza o direito
Como a Ribeira do Porto
Tem concerteza o direito
A ser parte da nossa história
Já foram tantos desgostos
Já foram tantos desgostos
Já foram tantas as cheias
Que dizem que uma sereia
Que dizem que uma sereia
Que guardava um tesouro
Fugiu das águas do Douro
Tornando-se padroeira
Fugiu das águas do Douro
Tornando-se padroeira
Da gente daquele lugar
Oiro é a cor das águas do Tejo
Como os barcos que navegam no Douro
Os teus olhos são de azeite mouro
E o teu olhar é Portugal
Oiro é a cor das águas do Tejo
Como os barcos que navegam no Douro
Os teus olhos são de azeite mouro
E o teu olhar é Portugal