Repertório de Gonçalo Salgueiro
Minha dor é um convento
Cheio de sombras por dentro
Onde o sol não quer entrar
Sombras são feitas de ti
Silhuetas que esculpi
Sem a luz do teu olhar
As paredes frias, nuas
Escondem saudades tuas
Que o luar me vem mostrar
No templo és oração
Meu cálice de perdão
No templo és oração
Meu cálice de perdão
Por viver só p’ra te amar
Passam noites passam dias
Sinos dobram agonias
Passam noites passam dias
Sinos dobram agonias
Que o vento geme por mim
Neste convento onde moro
Rezo, canto, grito e choro
Neste convento onde moro
Rezo, canto, grito e choro
Ninguém sabe que é por ti!