Repertório de João Chora
Nasci no campo
Cores garridas, gente franca
Montei cavalos, pus meia branca
E ali ao lado pude ver sete colinas
Bairros antigos, fados, varinas
E os fandanguistas
Montei cavalos, pus meia branca
E ali ao lado pude ver sete colinas
Bairros antigos, fados, varinas
E os fandanguistas
Que encantavam mil olhares
Nos meus santos populares
E ali ao lado na Lisboa, a tradição
Marchava a fado, preso a um balão
Eu não desminto
Nos meus santos populares
E ali ao lado na Lisboa, a tradição
Marchava a fado, preso a um balão
Eu não desminto
Que Lisboa é mãe do fado
Lá foi criado, lá foi criado
Mas numa arena
Lá foi criado, lá foi criado
Mas numa arena
Frente ao toiro, p’lo forcado
Se reza um fado, se reza um fado
Do meu castelo vi o Tejo travar guerra
Levar consigo a minha terra
E ali ao lado outro castelo em seu regaço
Guardava o Tejo do seu cansaço
Filho dum povo que trabalha sem lamento
Faz da terra seu sustento
Se é Ribatejo ou Estremadura, é indiferente
O fado é fado de quem o sente
Se reza um fado, se reza um fado
Do meu castelo vi o Tejo travar guerra
Levar consigo a minha terra
E ali ao lado outro castelo em seu regaço
Guardava o Tejo do seu cansaço
Filho dum povo que trabalha sem lamento
Faz da terra seu sustento
Se é Ribatejo ou Estremadura, é indiferente
O fado é fado de quem o sente