Letra e música de Jorge Fernando
Repertório do autor
À beira Tejo, uma gaivota abandonada
Traz o desejo de encontrar sua morada
Fresca maresia, verde prata, maré alta
Onde a lusia inspiração amor exalta
Redes ao mar
Esperança no ar, buscamos sorte
Na proa erguido
Um Cristo amigo afasta a morte
Sei que este mar
Pode acalmar ou estar bravio
Posto o afago
Um quente trago aquece o frio
Viver do mar
Dá que pensar, é dura lida
Vida que o peixe
Deixa na rede prá nossa vida
À beira Tejo ergue-se a noite de mansinho
Roubado o beijo, dá-lhe o sol breve carinho
No seu poente há a promessa doutro beijo
E a gente sente como o ciúme agita o Tejo