FADO AIDA, segundo "O Livro dos Fados* do mestre António Parreira
Traz uma nova manhã
E eu hoje não quero vê-la
Corre as cortinas que a luz / Do sol que lhe bate em cheio
Vai fazer-me despertar / E eu hoje tenho receio
Fecha a janela que o ar / Que vem do lado de fora
Não o quero respirar / Pelo menos por agora
Fecha tudo bem fechado / Que não entre a claridade
Eu hoje fico trancado / P'ra não ver a realidade