António Vilar da Costa /
Nóbrega e Sousa
Repertório
de Manuel de Almeida
A casa perdida à beira da estrada
Ande os meus sonhos encontram pousada
Não tem um brasão, nem ricas baixelas
Mas tem o telhado coberto d'estrelas
Às vezes desejo
Por minha pousada
A casa da malta
À beira da estrada
A casa da malta não tem sentinela
Apenas a lua lhe ronda a janela
As almas libertas dum rumo traçado
Não têm fronteiras de arame farpado
E chegam de noite, sacola vazia
Na casa da malta è sempre meio-dia
E colhem esperanças no sol e no vento
Que o sonho prás almas è meio sustento
Há frio nas almas, o mundo vai mal
Na casa da malta è sempre natal
Só lêem nos astros, são rudes plebeus
Não tem um brasão, nem ricas baixelas
Mas tem o telhado coberto d'estrelas
Às vezes desejo
Por minha pousada
A casa da malta
À beira da estrada
A casa da malta não tem sentinela
Apenas a lua lhe ronda a janela
As almas libertas dum rumo traçado
Não têm fronteiras de arame farpado
E chegam de noite, sacola vazia
Na casa da malta è sempre meio-dia
E colhem esperanças no sol e no vento
Que o sonho prás almas è meio sustento
Há frio nas almas, o mundo vai mal
Na casa da malta è sempre natal
Só lêem nos astros, são rudes plebeus
Mas sabem que todos são filhos de Deus