Letra e música: Duarte
Intérprete: Duarte
Terra da melancolia
Rasas planícies de mágoa
Branca dolência tardia
Terra da melancolia
Tanto calor, pouca água
Mourisca forma de estar / Depressiva porventura
O tempo teima em passar / No espaço há tanta fartura
Quem por lá passa não sabe / Das coisas de quem lá vive
À espera que a dor se acabe / Terra dum pai que não tive
Ao largo velhos sentados / Aos novos ninguém os vê
Partiram para outros lados / Vão voltar de quando em vez
Às vezes, sou mais um estranho / Vagueando ao Deus-dará
Outras vezes sou daqueles / Que nunca saem de lá
Ainda que lento o dia / A noite nunca se atrasa
Branca dolência tardia / Terra da melancolia
Do cante e da minha casa