Repertório de Filomeno Silva
Saltam da ponte
Como pardais a voar
Contam à gente
Contam à gente
O sabor que a vida tem
E não dão conta
E não dão conta
Dos saltos que a vida dá
Esses putos que amanhã
Esses putos que amanhã
Serão adultos também
Começam por andar ao desvario
Esquecem a fome e o frio
Só p’ra andar na brincadeira
Seus olhos são a corrente do rio
Cada barco é um navio
Para os putos da Ribeira
A vida destes meninos
Que nos seus corpos franzinos
Vivem á mercê da sorte
Não conhecem fados nem destinos
P’ra esses pardais pequeninos
Não há maldade nem morte
Começam por andar ao desvario
Esquecem a fome e o frio
Só p’ra andar na brincadeira
Seus olhos são a corrente do rio
Cada barco é um navio
Para os putos da Ribeira
A vida destes meninos
Que nos seus corpos franzinos
Vivem á mercê da sorte
Não conhecem fados nem destinos
P’ra esses pardais pequeninos
Não há maldade nem morte