Repertório de Daniel Gouveia
No passado, como agora
As meninas de Lisboa
São Ninfas vindas do Tejo;
A desfilar em cortejo
Como rainhas sem coroa
Quando vão cidade fora
A vaidade na forma de andar
É rodopio que chega ao Rossio
No Chiado evocam artistas
No Chiado evocam artistas
Depois no Parque, recordam revistas
No Terreiro, sorriso brejeiro
No Terreiro, sorriso brejeiro
E no Paço, oferecem o braço
Nas Arcadas visitam Pessoa
Nas Arcadas visitam Pessoa
As filhas mimadas desta Lisboa
Ondas velhas deste Tejo
Que são como gente boa
A falar da vida alheia
Já dizem á boca cheia
Que as meninas de Lisboa
Andam a espalhar desejo
A vaidade na forma de andar
Ondas velhas deste Tejo
Que são como gente boa
A falar da vida alheia
Já dizem á boca cheia
Que as meninas de Lisboa
Andam a espalhar desejo
A vaidade na forma de andar
É rodopio que chega ao Rossio
No Chiado evocam artistas
No Chiado evocam artistas
Depois no Parque, recordam revistas
No Bairro Alto mudam de maneiras
No Bairro Alto mudam de maneiras
E dão um salto, vão ás Amoreiras
Pelas colinas que descem ao Rato
Pelas colinas que descem ao Rato
Lá vão as meninas p’rá 24