Letra e música de João Fernando
Repertório de Luísa Basto
Eu tenho uma pena guardada no peito
Que escreve a verdade das coisas que sinto
É tinta esquecida, com azul-marinho
É palavra incerta daquilo que não minto
É força premente, cascata parada
Que espera a corrente do rio sentimento
Na hora marcada
Eu tenho uma pena rasgada no peito
Que diz o que sente mesmo devagar
Com tinta decente de tudo o que é gente
Que fala a correr tendo que parar
É forma diferente, é gente por gente
É querer docemente, é querer docemente
O medo de amar