Confessando
Jorge Fernando / Alfredo Duarte *fado cravo*
Repertório de Fernando Maurício
Esta carta minha mãe
É o espelho onde o teu filho
Se desnuda totalmente;
O fogo que o vinho tem
Acendeu este rastilho
E a coragem de ser gente
É por ela, sim confesso
Que de segundo a segundo / Bebo a febre de morrer
Mas quando a vires só te peço
Não lhe contes o meu mundo / Não lhe dês esse prazer
Neste meu quarto isolado
O vinho que vou bebendo / A sua imagem retém
Sobrevivo neste fado
Muito embora eu a perdendo / Continuo a ter-te mãe
Repertório de Fernando Maurício
Esta carta minha mãe
É o espelho onde o teu filho
Se desnuda totalmente;
O fogo que o vinho tem
Acendeu este rastilho
E a coragem de ser gente
É por ela, sim confesso
Que de segundo a segundo / Bebo a febre de morrer
Mas quando a vires só te peço
Não lhe contes o meu mundo / Não lhe dês esse prazer
Neste meu quarto isolado
O vinho que vou bebendo / A sua imagem retém
Sobrevivo neste fado
Muito embora eu a perdendo / Continuo a ter-te mãe