Versículo de Judite Leal
Música de Alfredo Duarte *menor-versículo*
Repertório de Carlos do Carmo
Se deixaste de ser minha / minha dor
Não deixei de ser quem era / e tudo é novo
Por morrer uma andorinha / sem amor
Não acaba a primavera / diz o povo
Como vês, não estou mudado / felizmente
E nem sequer descontente / ou derrotado
Conservo o mesmo presente / do passado
E guardo o mesmo passado / bem presente
Eu já estava habituado / a este fado
A que não fosses sincera / em teu amor
Por isso, não fico à espera / do sabor
Duma ilusão que eu não tinha / e nem renovo
Se deixaste de ser minha / minha dor
Não deixei de ser quem era / e tudo é novo
Vivo a vida como dantes / a cantar
Não tenho menos nem mais / do que já tinha
Os dias passam iguais / p’ra não voltar
Aos dias que vão distantes / de seres minha
Horas minutos instantes / desta vida
Seguem a ordem austera / com rigor
Ninguém se agarra à quimera / sem valor
Do que o destino encaminha / e não é novo
Por morrer uma andorinha / sem amor
Não acaba a primavera / diz o povo
Repertório de Carlos do Carmo
Se deixaste de ser minha / minha dor
Não deixei de ser quem era / e tudo é novo
Por morrer uma andorinha / sem amor
Não acaba a primavera / diz o povo
Como vês, não estou mudado / felizmente
E nem sequer descontente / ou derrotado
Conservo o mesmo presente / do passado
E guardo o mesmo passado / bem presente
Eu já estava habituado / a este fado
A que não fosses sincera / em teu amor
Por isso, não fico à espera / do sabor
Duma ilusão que eu não tinha / e nem renovo
Se deixaste de ser minha / minha dor
Não deixei de ser quem era / e tudo é novo
Vivo a vida como dantes / a cantar
Não tenho menos nem mais / do que já tinha
Os dias passam iguais / p’ra não voltar
Aos dias que vão distantes / de seres minha
Horas minutos instantes / desta vida
Seguem a ordem austera / com rigor
Ninguém se agarra à quimera / sem valor
Do que o destino encaminha / e não é novo
Por morrer uma andorinha / sem amor
Não acaba a primavera / diz o povo