Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO apadrinhado pelo mestre RODRIGO

*CLIQUE e OIÇA*

- - - - - - - - - -

AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
--------------------------------------------------------------
2.879.300 VISITAS < > AGOSTO 2023
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO - - -
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Por morrer uma andorinha

João da Mata / Judite Leal / Alfredo Duarte *menor-versículo*
Repertório de Carlos do Carmo


Se deixaste de ser minha... minha dor
Não deixei de ser quem era... e tudo é novo
Por morrer uma andorinha... sem amor
Não acaba a primavera... diz o povo


Como vês, não estou mudado... felizmente
E nem sequer descontente... ou derrotado
Conservo o mesmo presente... do passado
E guardo o mesmo passado... bem presente

Eu já estava habituado... a este fado
A que não fosses sincera... em teu amor
Por isso, não fico à espera... do sabor
Duma ilusão que eu não tinha... e nem renovo
Se deixaste de ser minha... minha dor
Não deixei de ser quem era... e tudo é novo


Vivo a vida como dantes... a cantar
Não tenho menos nem mais... do que já tinha
Os dias passam iguais... p’ra não voltar
Aos dias que vão distantes... de seres minha

Horas minutos instantes... desta vida
Seguem a ordem austera... com rigor
Ninguém se agarra à quimera... sem valor
Do que o destino encaminha... e não é novo
Por morrer uma andorinha... sem amor
Não acaba a primavera... diz o povo