- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO em parceria com RÁDIO MIRA

RÁDIO apadrinhada pelo mestre *RODRIGO*

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.850 LETRAS PUBLICADAS <> 2.738.000 VISITAS < > 01 ABRIL 2023
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sem ar de ralé

Carlos Alberto França
Repertório de Rodrigo

Falam tanto do passado e dos fadistas de outrora
Mas se o fado ainda é fado, deve aos fadistas d’agora
Os tempos que já lá vão tiveram a sua graça
Mas agora, como então, o fado é questão de raça

Prefiro o fado sem ar de ralé
Mais elegante, chique e rafiné
Nem esse fado e anda na prova da pinga
Diz que é brigão, rufião, eu não sei para quê
O fado agora mudou p’ra melhor
Já é cantado seja aonde fôr
E p’ra falar a verdade, dessa vielas sombrias
E da história dos seus dias, só resta a saudade

Por mais que sejam lembradas as coisas de antigamente
E se mantenham sagradas aos olhos de muita gente
Quis mostrar e conseguiu fugir dessa condição
Foi mais lonfe, evoluíu p’ra não ser só tradição