João Nobre
Repertório de Carlos Zel
Como a gente se habitua / A alguém, nunca entendi
A minha vida que é tua / Não sabe viver sem ti
Trocam-se as vidas num beijo / Tantas trocamos, meu bem
Que é nos teus lábios que eu vejo / Que não vejo mais ninguém
Feliz do povo... que para a vida ser bela
Basta uma quadra singela
Que lhe fale ao coração
Feliz do povo... pois é feliz concerteza
Quem fez da própria tristeza
Desde há muito, uma canção
Quatro letras tem amor / As mesmas que o ódio tem
Mas numa jura a rigor / Há quatro letras também
Em quatro salmos se encerra / Uma história e quem diria
Que em quatro palmos de terra / Tudo há-de acabar, um dia