Repertório da autora
Escutem os ecos da noite
Onde o que é fado acontece
Nas mil palavras, olhares
Nas mil palavras, olhares
Nos mil desejos, esgares
De quem mil mágoas padece
Escutem vestígios de medo
De quem mil mágoas padece
Escutem vestígios de medo
No riso inquieto e sózinho
E que diz muito em segredo
E que diz muito em segredo
De noite é sempre tão cedo
Aonde estás tu, carinho?
Cada copo é revolta
Cada trago é um grito
Súplica de alguém aflito
Num bar com um copo á solta;
Vai-se bebendo o incerto
E tudo o mais é deserto
Escutem as pragas de quem
Aonde estás tu, carinho?
Cada copo é revolta
Cada trago é um grito
Súplica de alguém aflito
Num bar com um copo á solta;
Vai-se bebendo o incerto
E tudo o mais é deserto
Escutem as pragas de quem
Vai mendigando atenção
Dorme nos braços que moem
Dorme nos braços que moem
Por muito louco que o tomem
Loucura tem seu perdão
Escutem os sons que balançam
Loucura tem seu perdão
Escutem os sons que balançam
Soam mais alto e mais forte
Mas já as horas avançam
Mas já as horas avançam
As poucas palavras se cansam
Já ninguém há que s'importe
Já ninguém há que s'importe