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QUE ME DIZEM?
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Lamento sem abrigo

Letra e música de Jorge Fernando
Repertório do autor


Quando a noite promete l
ançar-me 
Na senda do frio
Quando a chuva se atreve no rosto 
Gelado e cansado
E a névoa da montra reflete 
Meu olhar vazio
Porque a olho e não vejo senão 
O rosto do pecado

Quando a calça molhada p'la água 
Que o vento me atira
E o corpo reclama a atenção 
Que o pensamento nega
É que eu sinto que às vezes 
A alma de mim se retira
E suspensa só espera um sinal 
Para a última entrega

Quando o asfalto molhado recusa 
O descanso breve
E o cansaço me toma nos braços 
Das sombras que assomem
A criança que fui volta a mim
E os sonhos que teve
São a voz do menino que pede
Não queiras ser homem

Quando a angústia gastar o meu tempo 
E a minha coragem
De não querer nem sequer resistir 
Ao caminho traçado
Não há chuva, nem vento, nem frio 
Que me impeça a viagem
E eu serei apenas a lembrança 
De um triste pecado