Repertório de Fernando Farinha
Às vezes, é um disfarce
O ódio que a gente sente
É a saudade a lembrar-se
De quem se esquece da gente
Há quem queira mascarar-se / Com risos de felicidade
O riso não tem verdade / Ás vezes, é um disfarce
O amor que se mostra ardente / Nem sempre tem mais valor
Às vezes, tem mais amor / O ódio que a gente sente
Quase sempre a criticar-se / Alguém, a quem se quis bem
Não é ódio nem desdém / É a saudade a lembrar-se
Tudo é simpes e aparente / Mas a maior crueldade
É nós sentirmos saudade / De quem se esquece da gente