Manuela
de Freitas / Alfredo Duarte *fado cravo*
Repertório
de Ana Moura
É lenda, na Mouraria
Que grande riqueza havia
Por uma moura guardada
Um dia alguém perguntou-me
Se a Moura que há no meu nome
É essa moura encantada
Não sei, só sei que me dou
E me esqueço de quem sou
Por uma moura guardada
Um dia alguém perguntou-me
Se a Moura que há no meu nome
É essa moura encantada
Não sei, só sei que me dou
E me esqueço de quem sou
Como num sono profundo
E nos sonhos que vou tendo
Eu adivinho e desvendo
E nos sonhos que vou tendo
Eu adivinho e desvendo
Todos os sonhos do mundo
A minha voz, de repente
É a voz de toda a gente
A minha voz, de repente
É a voz de toda a gente
De tudo o que a vida tem
Quando a noite chega ao fim
Vou à procura de mim
Quando a noite chega ao fim
Vou à procura de mim
E não encontro ninguém
Não sei se é lenda ou se não
Se é encanto ou maldição
Não sei se é lenda ou se não
Se é encanto ou maldição
Que às vezes me pesa tanto
Sei que livre ou condenada
E sem pensar em mais nada
Sei que livre ou condenada
E sem pensar em mais nada
Eu fecho os olhos e canto:
Serei talvez encantada
E sendo assim tudo e nada
Serei talvez encantada
E sendo assim tudo e nada
Eu fecho os olhos e canto