Repertório de Margarida Bessa
Lisboa vai, Lisboa vem...
Lá vai lisboa atrás do fado picadinho
Que dá nas vistas a trinar pelas esquinas
Por fadistas e varinas
No teu tom tão choradinho
Lisboa vai, Lisboa vem...
Neste fadinho que é tão à sua maneira
Tudo canta, tudo gosta e até chora
Que este fadinho de agora
Já corre Lisboa inteira
Guitarra, sardinha assada
Violas de caldeirada
Um bacalhau a compasso
Carapaus à desgarrada
Um bacalhau a compasso
Carapaus à desgarrada
Uma sangria desatada
Uma rima e um bagaço
Lisboa vai, Lisboa vem...
P’las mãos do rio a caminho de Cascais
Onde os fadistas são castiços e fidalgos
E cantam ao desafio
À noite á beira do cais
Uma rima e um bagaço
Lisboa vai, Lisboa vem...
P’las mãos do rio a caminho de Cascais
Onde os fadistas são castiços e fidalgos
E cantam ao desafio
À noite á beira do cais
Lisboa vai, Lisboa vem...
Atrás da nova geração que se adivinha
São os fadistas dessa Costa do Estoril
Os farristas do baril
Do fado vadio da linha
Quem arrisca uma noitada
Atrás da nova geração que se adivinha
São os fadistas dessa Costa do Estoril
Os farristas do baril
Do fado vadio da linha
Quem arrisca uma noitada
Sem saber se é portuguesa
É gente mal educada
Bebe vinho do francês
É gente mal educada
Bebe vinho do francês
E champanhe da Bairrada
E conta que é do escocês
Lisboa vai, Lisboa vem...
Lá vai Lisboa atrás do fado picadinho
Que dá nas vistas a trinar pelas esquinas
Por fadistas e varinas
No seu tom tão choradinho
Lisboa vai, Lisboa vem...
Neste fadinho que é tão à sua maneira
Tudo canta, tudo gosta e até chora
Que este fadinho de agora
Já corre Lisboa inteira
Quando o povo vai p’ra rua
E conta que é do escocês
Lisboa vai, Lisboa vem...
Lá vai Lisboa atrás do fado picadinho
Que dá nas vistas a trinar pelas esquinas
Por fadistas e varinas
No seu tom tão choradinho
Lisboa vai, Lisboa vem...
Neste fadinho que é tão à sua maneira
Tudo canta, tudo gosta e até chora
Que este fadinho de agora
Já corre Lisboa inteira
Quando o povo vai p’ra rua
Para inventar a cidade
Que no peito se demora
Bebe o vinho da ternura
Que no peito se demora
Bebe o vinho da ternura
Mata a sede de saudade
Que Lisboa ainda cá mora
Que Lisboa ainda cá mora