Repertório de Tony de Matos
Fechei as portas à vida
As alegrias à dor
E ficou logo em seguida
Fechado em mim este amor
Somente deixei à vista
Deste mundo maldizente
Uma lágrima trocista
A rir do mundo e da gente
Como as portas da prisão
Que não se podem abrir
Eu trago o meu coração
Desde que te vi partir
Pressinto que qualquer dia
Numa hora abençoada
Voltarás sem ironia
Sem arrogância, sem nada
Então, talvez me decida
A soltar meu coração
E abrir as portas à vida
Quando tu pedires perdão
A estrofe publicada a vermelho
não foi gravada.