Manuel Andrade / Francisco Viana
*fado vianinha*
Repertório de Carlos Zel
Por amor dum rei sem terra
Lancei poemas à lama
Meus versos eram
de guerra
Meus olhos eram de chama
Meu braço foi desse povo
Cuja vontade mentida
Fingiu beber sangue novo
Ao trair a própria vida
Triste povo, cão sem dono
Que p’las próprias mãos se
enterra
Escravo dos ladrões do trono
Filho do meu rei sem terra