Letra
e música de Jorge Cruz
Repertório
de Ana Moura
Manhã
na minha ruela
Sol pela janela
O
senhor jeitoso dá tréguas ao berbequim
O
galo descansa,
Ri-se a criança
Hoje
não há birras, a tudo diz-se que sim
O
casal em guerra do segundo andar
Fez
as pazes, está lá fora a namorar
Cada dia é um
bico d’obra
Uma carga de
trabalhos
Faz-nos falta renovar
Baterias, há
razões de sobra
Para
celebrarmos hoje
Com um fado que se empolga
É dia de folga
Sem
pressa, de ar invencível
Saia, saltos, rímel
Vou
descer à rua, pode o trânsito parar
O
guarda desfruta
A fiscal não multa
Passo
e o turista faz por não atrapalhar
Dona
Laura hoje vai ler o jornal
Na
cozinha está o esposo de avental
Folga
de ser-se quem se é
E
de fazer tudo porque tem que ser
Folga
para ao menos uma vez
A
vida ser como nos apetecer
Cada dia é um
bico d’obra
Uma carga de
trabalhos
Faz-nos falta renovar
Baterias, há
razões de sobra
Para a
tristeza ir de volta
E o fado celebrar
Cada dia é um
bico d’obra
Uma carga de trabalhos
Faz-nos falta renovar
Baterias, há
razões de sobra
Para
celebrarmos hoje
Com um fado que se empolga
É dia de folga
Este é o fado que se empolga
Este é o fado que se empolga
No dia de folga