Entre estrelas queinaste o teu sorriso
Teu corpo repousou em muita esteira
Deixei-te a liberdade para amar
Correste braços, braços, sem parar
Buscavas com a sede de gazela
A àgua que ninguém te quis negar
Deixei-te ao prazer dos teus quereres
Apressaste no ventre os teus desejos
Passaram primaveras p'los jardins
E como em tantas bocas, os teus beijos
Deixei-te de olhos belos, brasa pura
No peito, esperança larga, céu imenso
Encontrei-te ajoelhada, noite escura