Frederico de Brito / Martinho d'Assunção
Repertório
de Fernanda Maria
Canoa
de vela branca
Que vens do cais da ribeira
E vais para Vila Franca
Assim, num dia de feira
Já vem subindo a maré
Já vem subindo a maré
E hoje que a manhã 'stá linda
Quero ir ao Alcané
Quero ir ao Alcané
Bailar um fandango ainda
Canoa tu conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem;
Canoa por onde tu vais
Se outro barco te abalroa
Nunca mais tu atracas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda
Canoa tu conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem;
Canoa por onde tu vais
Se outro barco te abalroa
Nunca mais tu atracas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda
Que sobes o Rio Tejo
E trazes da outra banda
E trazes da outra banda
O sol do meu Ribatejo
Repara no meu campino
Repara no meu campino
Levando o gado a pastar
Sem conhecer o destino
Sem conhecer o destino
Que Deus tem para nos dar
Com este título escreveu Frederico de Brito uma versão pouco conhecida,
muito próxima da anterior, do repertório de Fernanda Maria.
Não se sabe com segurança qual das versões é mais antiga.
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*
Pelas datas de registo, que nem sempre correspondem à cronologia da produção
*Canoa de Vela Branca* (1976) será posterior a Canoas do Tejo (1973).
Verifica-se ser aquela uma versão para mulher
Informação de Francisco Mendes e Daniel GouveiaLivro *Poetas Populares do Fado-Canção*