No interior do fruto mais distante
Na vibração da nota mais discreta
No búzio mais convolto e ressoante
Na camada mais densa da pintura
Na veia que no corpo mais nos sonde
Na palavra que diga mais brandura
Na raiz que mais desce, mais esconde
No silêncio mais fundo desta pausa
Em que a vida se fez perenidade
Procuro a tua mão, decifro a causa