Carlos Conde / Alfredo Duarte
Repertório de Alfredo Duarte Júnior
Eu que nasci fadista à face do destino
Tenho p'ra certa gente o meu destino errado
Chamaram-me gingão, depois o bailarino
E agora, para alguns, sou apache do fado
Não me ofendo com isso, acho até certa graça
Ao que p'ra aí se diz, por graça ou preconceito
Porque eu sou como sou, o que se diz não passa
De comentário alegre ao jeito do meu jeito
Isto de ser apache, bailarino ou gingão
De usar lenço ao pescoço e boné posto ao lado
Não é para marcar a minha posição
É p'ra me sentir bem e andar ao meu agrado
Este jeito nasceu comigoem
pequenino
Não precisei tirá-lo ao gosto de outro artista
Ser apache ou não ser, gingão ou bailarino
Não me inibe de ter direito a ser fadista
Tenho p'ra certa gente o meu destino errado
Chamaram-me gingão, depois o bailarino
E agora, para alguns, sou apache do fado
Não me ofendo com isso, acho até certa graça
Ao que p'ra aí se diz, por graça ou preconceito
Porque eu sou como sou, o que se diz não passa
De comentário alegre ao jeito do meu jeito
Isto de ser apache, bailarino ou gingão
De usar lenço ao pescoço e boné posto ao lado
Não é para marcar a minha posição
É p'ra me sentir bem e andar ao meu agrado
Este jeito nasceu comigo
Não
Ser apache ou não ser, gingão ou bailarino
Não me inibe de ter direito a ser fadista