Repertório de Ana Laíns
Meu amor na vida
Sem vida eu fico aqui
Desde que à partida
Desde que à partida
Meu bem, fiquei sem ti
Bem peço aos retratos socorro
São mudos, ingratos
Bem peço aos retratos socorro
São mudos, ingratos
Vem tu, se não morro
Nem mesmo a saudade
Me traz consolação
Quero uma verdade
Quero uma verdade
Não quero uma ilusão
Na alma ainda me dói, meiga a tua voz
Quando o barco foi tão mau p’ra nós
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma
Na alma ainda me dói, meiga a tua voz
Quando o barco foi tão mau p’ra nós
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma
A pairar se consuma
Entre as ondas do mar e os céus
Adeus
Não afastes os teus olhos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor
Adeus
Não afastes os teus olhos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor
Pelos teus
Sei que tu existes
Sei que tu existes
E sei também, meu Zé
Que há palavras tristes
Que há palavras tristes
E que uma delas é
A que me tortura, a distância
Não sei se há mais dura
Não sei se há mais dura
Na minha ignorância
Há palavras belas
Há palavras belas
Mas quase as esqueci
Véu, noivado, estrelas
Véu, noivado, estrelas
Altar, e outras pr’aí
Quando as ouvirei todas sol, Jesus
Hoje apenas sei estas sem luz
Quando as ouvirei todas sol, Jesus
Hoje apenas sei estas sem luz