Domingos Gonçalves
Costa / Alfredo Duarte
Repertório de Fernanda Maria
Este poema também foi gravado por Diana Vilarinho
na música do fado Bragança de Alberto Costa
Quem chora por ter saudade
A meu ver não tem razão
Pois na vida, quanta vez
A saudade è na verdade
A doce recordação
D'ilusão que se desfez
Quem amou sem ser amada
Quem se embalou na miragem
Pois na vida, quanta vez
A saudade è na verdade
A doce recordação
D'ilusão que se desfez
Quem amou sem ser amada
Quem se embalou na miragem
Dum falso amor a brilhar
Traz a saudade guardada
Para lhe dar mais coragem
Traz a saudade guardada
Para lhe dar mais coragem
E nunca a pode deixar
Portanto, pobre de quem
Diz que a saudade anda unida
Portanto, pobre de quem
Diz que a saudade anda unida
Ao mais atroz padecer
Pois quem saudades não tem
Pode viver toda a vida
Pois quem saudades não tem
Pode viver toda a vida
Que não chegou a viver