Não há vento que me torça
Eu sinto em mim esta força
Sou filha da natureza
Sou filha de um verde ramo / Dessa árvore que é a vida
É por isso que lhe chamo
Linda menina que eu amo / Mãe natureza tão querida
Cai a folha no Outono / Ficando a árvore despida
Sou a haste ao abandono
Dormindo apenas um sono / Até ganhar nova vida
Tem a vida certa cor / Da esperança ou de quimera
Por dar à vida valor
Viverei muito melhor / Numa eterna Primavera