Mário Rainho / Fontes Rocha
Repertório de Zé do Mar
A água daquela fonte
Anda a cantar como louca
Serpenteia pelo monte
Mata a sede à minha boca
Vem da nascente primeiro
Aquele pequeno fio
Que se transforma em ribeiro
Para mais tarde ser rio
Descendo p’la serrania
Vem sempre a cantar, contente
E perdida d’alegria
Mata a sede a toda a gente
A correr num desafio
Nunca deixa de cantar
Tem nos seus olhos de rio
A esperança de ver o mar