Letra e música de Jorge Fernando
Repertório do autor
A terra, a mata, a caça o homem e o cão
O vento que passa indiferente, passeia a solidão
As vidas que podem se escondem, temendo a intenção
Os olhos, o ponto de mira, o chumbo e o coração
Aposto que apostam um copo a quem matar mais
Por graça a negaça que nega a vida aos animais
A ave voando, ignorando que há sentimentos tais
Como lebre acorrendo, temendo latidos infernais
Não à morte, não à morte
Sem razão de ser, só por prazer
Não à morte, não à morte
Matar por prazer, sem razão de ser
O homem orgulho, orgulhoso de grande caçador
A sede, a garganta, o vinho que quanto mais melhor
As botas, as ervas calcadas e ao longe um lavrador
As mãos que em contraste semeiam a terra com amor
A vida roubada sem nexo, só para distração
A terra arada, lavrada e transformada em pão
Princípios distintos diversos na mesma criação
A terra, a mente, o instinto, o homem e o cão