Repertório de Teresa Tapadas
Calou-se o cantar das fontes
Lá fora amainou o vento
Ficamos sem horizontes
Ficamos sem horizontes
Suspensos fora de tempo
Pararam á flor das águas
Pararam á flor das águas
Os barcos que iam no Tejo
Morreram todas as mágoas
Morreram todas as mágoas
o tempo do nosso beijo
É um beijo, é um beijo, é um beijo
E os milagres que um beijo nos faz
Porque dar de beber ao desejo
É o céu de que a alma é capaz
Aqui, silêncios roubados
É um beijo, é um beijo, é um beijo
E os milagres que um beijo nos faz
Porque dar de beber ao desejo
É o céu de que a alma é capaz
Aqui, silêncios roubados
Ao sussurrar dos amantes
Além, luares encontrados
Além, luares encontrados
Em outras luas distantes
Nasceram tantas certezas
Nasceram tantas certezas
Nas nossas vidas incertas
Fechados nas bocas presas
Fechados nas bocas presas
E as portas todas abertas